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Monday, January 15, 2007
Ode a Gabih...
E a noiva cadáver surge com rosas negras nas mãos, narcisa, tão linda, tão branca, tão morta, tão menina-bailarina-carnificina, e eu não sou o noivo...
Ela é morte cheia de vida e eu seu expectador fã seguindo seus rastros...Ela passa, me apaga. Ela olha, me petrifica. Ela sorri, me mata.
Eu lamberia o chão que ela pisa e seus pés e suas mãos e suas unhas pretas cravadas no meu coração. Eu lhe amaria e provaria: arrancaria e lhe serviria para o café da manhã numa bandeja de prata, qualquer órgão do meu corpo, meu sangue, minha carne, meus ossos...