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Tuesday, February 22, 2011
ECO E NARCISO
(Eu também fiz uma versão de meu mito preferido...)
A pobre Eco se apaixonou, Narciso foi o escolhido. Ingênua ninfa, ele não a quer. Considera-se o mais belo e vive a contemplar sua imagem nas puras águas da fonte. Idolatra-se. Pobre Eco, um coração tão cheio de amor pisoteado. Desesperada, ao Cupido pediu ajuda, mas suas flechas de nada adiantaram. E a pobre Eco, tão enamorada, sofrendo de amor, sucumbiu à tristeza. Seu espírito fora transformado em vento. Para Narciso, indiferença, mas uma que se foi...
Então, certa deusa por ele também repelida, uma maldição lançou, fez Narciso desejar enlouquecidamente aquele belo jovem que ele admirava tanto nas puras águas da fonte. Narciso apaixonou-se por si mesmo. E não arredou dali, querendo ardentemente o amor daquele moço... Até padecer. Transformar-se em flor. Amarela é sua cor.
Eco, vento, todos os dias ia visitar seu amor, ali, flor, aprisionado para sempre, enquanto ela podia ainda correr pelas florestas. Eco era livre, enfim...