Na cinza manhã chorosa, não por manha, mas pela MAL/DITA angústia da incerteza, quero colorir com Ravel e Portinari a folha branca a minha frente.
E fico a olhar as tintas. Explosão de cores tantas, quentes cores, mas que meu pincel não alcança.
E fico inerte, a olhar as cores (agora) frias que não me inspiram.
E fica só o branco.
Branco...
Na branca folha...
que reflete o branco da minha pele
sem vida.