Sou mulher, sou mãe, sou pãe. Mulher. Menina. Eu não preciso ser SUPER. Só humana...
Então eu rio. Eu bebo. Eu fumo. Eu faço “coisas erradas” (será mesmo, o que é certo?). Eu choro. Eu sofro. Eu finjo. Eu escondo. Eu mostro. Eu (me) entrego. Eu mergulho, de ponta. Eu fujo.
Sim, eu já disse “eu te amo”. Mais de mil vezes. Pra família. Amigos (???). Pra homem? Pra um, e só. Mas me arrependo... não de ter dito, mas de ter dormido quando era pra eu estar de olhos abertos.
Eu xingo. Eu grito. Eu estresso. Eu sinto ciúmes. Eu digo que nunca mais. Eu vou embora. Eu mando embora. Eu volto.
Eu tenho pele. E sangue. Quente! Eu quero. Eu desejo. Eu faço, como eu quero, como querem. Eu quero. Eu quero. Eu quero.
Já dei ataques histéricos. E maléficos. E malignos. Atingi. E fui atingida. Apanhei. Bati.
Abro. Fecho. Guardo. Jogo fora. Reciclo. Sou ciclo, cíclico,círculo, circo.
Bela. Fera. Anjo. Demônio. Bem. Mal. E tão única.