Quando fomos muito machucados
no passado, desenvolvemos alguns traumas... entre eles, a falta de amor
próprio. E quando falta este, as complicações são devastadoras. Fragilizados e
necessitados, acreditamos em falsos amigos, falsos amores, falsas promessas.
Damos muito de nós, até mais do que deveríamos e recebemos migalhas ou
punhaladas que não esperávamos.
Mas, um dia a idade chega, e
ao olharmos no espelho deparamos com um ser que podemos gostar ou não... que
tipo de ser você vê quando sozinho e sem máscaras mira-se no espelho?
Já disse infinitas vezes que
aprendi com os muitos tombos e anos adquiridos a ser do jeito que sou hoje... e
como aprendi... é claro que fiquei mais seca, mais dura, mais chata... porém,
mais feliz e madura! Aprendi a JOGAR NO
LIXO sem mágoa alguma o que/quem não me faz bem!
E a cada dia aprendo um pouco
mais a como ser um ser humano melhor pra mim (e talvez um pouco pior pra certas
classes de pessoas). Amém! A grande verdade é que não permito mais nenhum tipo
de proveito/graça/desrespeito com minha pessoa. Simples assim.
E nesses últimos dias... em férias
merecidas, pensei muito sobre os últimos 6 meses... e vi que muita coisa boa
aconteceu, outras nem tanto e mais algumas em que preciso tomar certas medidas!
Entretanto, mais que tudo, senti uma certa vontade desesperada de voltar às
minhas raízes/origens. E quem disse que não tomarei as cabidas providências
para isso?
Do jeito que sou teimosa e me
conheço... isso é fato concretizado!
E é por isso que comecei um
período de eliminações... se é que alguém me entende, mas, é melhor que não me
entendam!
No meu dicionário, eliminar
significa NUNCA MAIS... e tal expressão pra mim tem um significado colossal...
NUNCA MAIS é realmente NUNCA MAIS!
Até porque, toda vez que me
sentir acurralada, direi bravamente: AMARELINHA!!! (E os fortes entenderão...)